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Jovens do projeto Japaratuba em Rede iniciam mapeamento da identidade cultural do município

  • japaratubaemrede
  • 6 de mar. de 2015
  • 3 min de leitura

Foto: Assessoria do projeto

As imagens e as palavras foram fundamentais para que os jovens inseridos no projeto ‘Japaratuba em Rede: Juventude, Cultura e Cadeias Produtivas’, realizado pelo Instituto Banese com o patrocínio da Petrobras, expressassem os aspectos culturais do município de Japaratuba a partir de suas percepções. Na segunda oficina de Mapeamento de Identidades Culturais e Diagnóstico Participativo, realizada na manhã desta sexta, 06, eles foram estimulados a compartilhar os conhecimentos que têm sobre si próprio e sobre o lugar onde vivem.

A condução da oficina pela professora Dra. Maria Augusta Mundim buscou incentivar a participação dos jovens no processo de construção do diagnóstico participativo das comunidades de Japaratuba. “Esse é o início de um processo de apropriação da identidade cultural desses jovens através das referências trazidas e compartilhadas por eles mesmos a partir da afetividade que eles têm com o lugar e de suas próprias vivências“, afirma Maria Augusta.

Os diversos olhares sobre o município de Japaratuba resultaram na construção de um varal ilustrado com elementos que compõem a paisagem, as manifestações culturais e o cotidiano dos jovens participantes da iniciativa. É a partir dessa etapa de conhecimento e de interligação das referências culturais que os jovens partirão para o reconhecimento e a apropriação da cultura existente no município.

Durante a apresentação das referências culturais identificadas na sede de Japaratuba, a jovem Jucileide Guimarães Santos, 28 anos, contou com orgulho e emoção o que mais lhe encanta no seu lugar. “Japaratuba é o meu chão, o meu lugar. Gosto de ver as pessoas se cumprimentarem nas ruas pelo nome, poder sentar na calçada no fim de tarde, do artesanato, das comidas, são sabores que reconheço desde a minha infância e que quero preservar pra sempre", conta, após apresentar a Coroação do Rei e da Rainha do Cacumbi como a sua maior referência cultural em Japaratuba.

Para a jovem Gabriela dos Santos Araújo, moradora do povoado São José, uma das maneiras de preservar essa cultura é se sentir parte dela e buscar formas de preservá-la.

“E sem dúvida o projeto Japaratuba em Rede surgiu para nos orientar sobre como fazer isso. A aula de hoje já nos estimulou a expressar detalhes da nossa cultura e também buscar aquilo que a gente ainda não conseguiu ver mas que fazem parte da nossa identidade. Quero que após esses dois anos a gente esteja compreendendo muito mais o valor da nossa cultura”.

O coordenador geral do projeto e diretor de programas e Projetos do Instituto Banese, Marcelo Rangel, acompanhou o encontro e revelou sua emoção em ver o orgulho dos jovens ao falarem de suas comunidades. “A cada encontro tenho a certeza de que o Instituto Banese está realizando esse projeto no lugar certo. Esse é só o começo, vocês ainda irão refletir e construir juntos muitas coisas que irão beneficiar a cultura do lugar onde vivem e a vocês mesmos. Esse processo começa exatamente com isso que vocês fizeram hoje ao perceberem o que existe nas suas comunidades e entenderem esses elementos como referência cultural”.

Além da Sede do município e do povoado São José, a oficina contou com a presença dos jovens das comunidades Sapucaia, Forges, São José, Porteiras e Patioba.

Foto: Assessoria do projeto

Japaratuba em Rede

O projeto tem como objetivo contribuir com a educação profissional no campo cultural de jovens de Japaratuba por meio da aprendizagem de conhecimentos técnicos, metodologias participativas e implementação de auto-organização dos grupos ancorados nos princípios do cooperativismo e da gestão cultural sustentável, na perspectiva de que os mesmos possam estruturar uma cadeia produtiva da cultura na região que, a longo prazo, viabilize retorno econômico para os beneficiários e para a comunidade em geral e possibilite a manutenção do patrimônio cultural da cidade.

Além do patrocínio da Petrobras, o projeto conta com a parceria da Prefeitura de Japaratuba, da Ação Social Professora Elizabete, do Departamento de Artes Visuais e Design da Universidade Federal de Sergipe, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).


 
 
 

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