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Oficina de Mapeamento prepara jovens para as etapas de produção e gestão cultural do projeto Japarat

  • japaratubaemrede
  • 31 de mar. de 2015
  • 3 min de leitura

Foto Assessoria do projeto

A Oficina de Mapeamento de Identidades Culturais e Diagnóstico Participativo realizada no povoado Badajós para os jovens do próprio povoado e das comunidades japaratubenses Sibalde, Várzea Verde e Caraíbas foi finalizada na última sexta e sábado, 27 e 28, com atividades motivadoras e que irão nortear as próximas etapas do projeto ‘Japaratuba em Rede: Juventude, Cultura e Cadeias Produtivas’, desenvolvido pelo Instituto Banese com o patrocínio da Petrobras.

A construção do diagnóstico participativo, que resultará na criação de uma cartografia cultural do município de Japaratuba, foi um desafio diante da diversidade cultural da cidade e de seus povoados, mas que os jovens conseguiram superar com o desejo de conhecer ainda mais o lugar onde vivem e de encontrar meios de valorizar as referências culturais apresentadas durante os encontros.

“Essa primeira oficina do projeto foi maravilhosa porque extraiu da gente elementos da nossa cultura que nem nós mesmos reconhecíamos como patrimônio cultural, abrindo a nossa mente para as referências culturais do lugar onde moramos e também dos outros povoados. E isso é fundamental para a realização do projeto que visa justamente construir uma rede que irá nos orientar sobre como encontrar meios de valorizar ainda mais a nossa cultura e até mesmo de gerar renda através dela, desde que seja de forma sustentável”, afirma o jovem Carivaldo Vieira dos Santos, do povoado Sibalde.

Carivaldo Vieira.Foto Assessoria do projeto

Segundo a professora Maria Augusta Mundim, facilitadora da oficina, o sentimento e o valor que os jovens atribuem ao patrimônio cultural de seus povoados e a capacidade de enxergar as referências dos outros são os principais elementos que possibilitarão a criação de uma rede. “Cada um com sua identidade, conhecendo e reconhecendo o seu lugar, mas sempre enxergando o valor das referências culturais dos demais jovens e dos demais povoados, é assim que começa a surgir a rede que irá trabalhar a produção e a gestão cultural de Japaratuba”, afirma Maria Augusta.

A contribuição de cada um dos jovens foi primordial para a elaboração da matriz das manifestações e expressões culturais de Japaratuba. A lógica utilizada na oficina, de estimular nos jovens o conhecimento de si próprio e do seu lugar, o reconhecimento das referências culturais numa perspectiva de valorização, chegando às práticas e vivências relacionadas a essa cultura local, culminou na conscientização sobre o significado de Patrimônio e Identidade Cultural de um território.

Após diversas apresentações das referências culturais locais, através de imagens, textos, dança, teatro e vídeos, teve até eleição das expressões culturais mais representativas. A jovem Lidinês de França Santos, que dentre tantas referências do seu povoado Badajós destacou a produção da peneira, fala de que maneira irá utilizar a oficina de mapeamento ao longo do projeto. “Hoje eu falei sobre a produção de peneiras e apresentei Dona Maria Lucília, que há anos faz isso muito bem. Antes de projeto era difícil ver a produção de peneira como uma cultura do nosso povoado, mas hoje, além de saber que essa atividade é útil para a comunidade, temos a consciência de que é parte da nossa cultura e precisa ser preservada. A partir disso iremos entender e aprender como dar mais valor a essa cultura, mas isso só é possível porque agora temos essa consciência”.

Lidinês de França.Foto Assessoria do projeto

Japaratuba em Rede

O projeto tem como objetivo contribuir com a educação profissional no campo cultural de jovens de Japaratuba por meio da aprendizagem de conhecimentos técnicos, metodologias participativas e implementação de auto-organização dos grupos ancorados nos princípios do cooperativismo e da gestão cultural sustentável, na perspectiva de que os mesmos possam estruturar uma cadeia produtiva da cultura na região que, a longo prazo, viabilize retorno econômico para os beneficiários e para a comunidade em geral e possibilite a manutenção do patrimônio cultural da cidade.

Além do patrocínio da Petrobras, o projeto conta com a parceria da Prefeitura de Japaratuba, da Ação Social Professora Elizabete, do Departamento de Artes Visuais e Design da Universidade Federal de Sergipe, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).


 
 
 

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